quinta-feira, 30 de julho de 2009

-Hm.

Sabe, eu observo. Observo e não chego a nenhuma conclusão. Conclusão sobre nada, nem sobre a vida, nem sobre o que eu quero, nem sobre o que vou fazer... Sobre minha simples existência. As aulas vão começar, e com elas vai voltar o sulfoco e meu automatic mode vai voltar a funcionar: escola, casa, escola, casa. E o ano vai acabar, e eu não vou ter decidido o que fazer da minha vida. Eu vejo os outros, e vejo que eles são diferentes. A questão é, no que eles são diferentes de mim? Digo, tem tantas pessoas no mundo, com tantos problemas pessoais, porque eu seria mais importante que elas?

E sabe o que eu vi? Vi como o capital modela as pessoa. Hoje, a pessoa é o que ela é pelo capital que ela tem. Eu tava pensando, e vi que não vou querer ser rico, não vou querer ter muita coisa material. Vou querer mais conhecimento... Vou me preocupar mais com a quantidade que tenho no meu interior. Mas, como eu vou conseguir isso, se eu não sei o que eu quero pro meu futuro? Pro meu emprego e tal? Eu não sou nenhum menino prodígio, e nem tenho talento algum... O que me resta é cultivar minha força de vontade. Porém não estou cultivando ela muito bem. Pensando bem, o que me resta é vontade de fazer as coisas. Tudo bem feito. Como na doutrina dos samurais.

Cara, escrever isso me deu vontade de sair. Me deu vontade de viver. Pensando bem, é só eu ter vontade, ser de bem com a vida, e vai ficar tudo bem. Siplesmente sorrir pra um passarinho que fizer cocô em cima de mim [mentira, vou jogar uma pedra nele], ou sorrir pro pôr-do-sol bonito. Quando comecei esse texto, tava meio sad, mas agora tô mais afim de viver. HAHA.