domingo, 11 de abril de 2010

Tomar banho de chuva é algo vital para alguém ser completamente feliz.

Eu estava sem inspiração, mas, percebi que Radiohead e um pequeno momento para pensar em coisas... Não muito alegres, me inspira. De fato sou um 'escritor' realista, triste. Mas, pensando bem, desde quando a realidade é alegre e bonita? A realidade é feia, muito feia, e má. Má. Demais.
Hoje, quando eu estava saindo da casa de um amigo, as ruas estavam desertas. Digo, não tinham pessoas andando a pé. Na mesma hora, na mesmíssima hora em que eu coloquei o pé onde não tinha mais nenhum teto me protegendo, começou a chover. Foi aquela coisa de filme, que você quer escrever pra se lembrar depois de alguns anos. Eu estava com uma blusa meio social, digo, daquelas de abotoar. Chegou a uma hora em que eu diminui o meu passo, abri a blusa, e levantei a cabeça pra cima. Senti a chuva no meu rosto, caindo, insessantemente. Eu me senti... Bem, maravilhosamente bem. A quantos anos eu não tomava banho de chuva, ora merda? Tomar banho de chuva é algo vital para alguém ser completamente feliz, isso é uma verdade inegável. Inegável por mim, não sei se pra você. Mas, não me importo pro que você considera inegável ou não. Eu sei que se você não considerar esse fato inegável, você não vai ser completamente feliz. Imagine agora o meu dedo bem no meio do seu nariz. Pronto.

Tomar banho de chuva é algo vital para alguém ser completamente feliz.

Hoje eu decidi. Não vou mais me martirizar. Decidi transformar os meus últimos três anos em ódio. Faço qualquer coisa pra esquecê-la. Sendo assim, desde do dia 21/03/07, eu apenas tenho ódio por ela. Tendo ódio de todos os dias que eu passei com ela, e de todos os dias que eu não passei com ela. De todas as horas de músicas escutadas para ela, de todas as memórias ressucitadas incontáveis vezes, dela, e até de ontem, noite na qual eu dormi pensando nela. Ódio, sentimento mais próximo do amor que pode existir.
Foi alguém ou algum texto que falou isso pra mim; no momento não lembro qual. Mas é. Sendo assim, não poderia ter escolhido outro sentimento. Este encaixou-se perfeitamente, como... Como as mãos dela se encaixavam nas minhas.

Hoje, memórias não virão a minha cabeça quando eu for me deitar. De alguma forma, elas não virão. E se virem, que meu ódio por elas aumente ainda mais, assim como o ódio pela pessoa que as ocasiona. É.

sábado, 20 de março de 2010

O que realmente importa?

Sabe, eu acabei de assistir Marley e Eu. É aquele tipo de filme temperado com cenas engraçadas. Um filme meigo, é o que eu quero dizer. Porém, assim como no livro, ele deixou-me... Pensativo. Um cão que não fala e só faz latir e, segundo o filme, é um demônio com pêlos... Me fez pensar sobre a vida.

A vida. Como ela é breve. O filme, assim como o livro, aborda, ao meu ver, um ponto interessante: viver. No mais simples significado. Nascer, crescer, estudar, aprender, sair do colégio, de casa, conhecer alguém, casar, ter filhos... E como tudo isso passa rápido! Quando vemos, estamos com uma idade e em tal situação que a três anos atrás nem imaginávamos. As pessoas hojem vão a festas, bebem, estudam, vão ao cinema, vivem, enfim. Vivem sem conhecer a imprevisibilidade da vida, e quando a conhecem, vivem sem aceitá-la.

Como é breve, a vida. O que realmente importa nela? Assim, do que, realmente, a gente vai sentir falta quando estiver mais velho, quando o tempo tiver passado? Creio que não se possa ditar uma coisa só. São várias. Como pegar várias frutas, as mais variadas, colocar num liquidificador com um líquido qualquer, e fazer tudo se misturar. Bons momentos, maus momentos, tudo que nos fez aprender a viver, a continuar vivendo, e tudo que nos fez (ou fará) entender como ela, a vida, passa rápido. Como as coisas das quais sentimos faltas são... Monótomonas. Como são simples, agora, vendo daqui do futuro. Como devem ser esquecidas, ou deixadas para trás e lembradas apenas quando estivermos... Tristes, ou cansados da rotina diária, a qual daqui a uns anos iremos nos lembrar e pensar: 'Poxa, como mudou de lá pra cá'. Como há fatos extraordinários qua acontecem que desejamos eternizar. Mas, como tudo na vida, aquilo passa. E então saímos vivendo, atrás de outros fatos que queiramos eternizar.

Outros fatos que queiramos eternizar.

São várias opções, várias estradas, várias experiências que podemos escolher. Muitas, milhares, mas podemos escolher só uma. Depois não tem volta. É escolher, arcar com as conseqüencias daquilo e olhar para frente, sempre para frente, sempre em busta de novas opções, novos caminhos. O que realmente importa, me pergunto?

Amar? Cantar? Sonhar? Daqui a cinqüenta anos iremos olhar para trás, e apenas pensar. Ficar lembrando dos amores inacabados, os quais ainda nos deixam com aquela maldita puga atrás da orelha, de como se ainda estivéssemos com algo para fazer. Algo que não foi terminado. Olharemos para as festas, para os amigos que se foram (tanto para algo melhor quanto para outras cidades), veremos nossas escolhas, as escolhas que nos levaram até aquele ponto, aquele exato ponto, bem ali, no nosso destino altamente mutável. Entre milhares de pontos em algum lugar em alguma dimensão, escolhemos, gradativamente, aquele. Iremos pensar nas sensações que nos levaram ali, e, creio eu, finalmente pensaremos se tudo que sentimos durante nossa vida valeu a pena para estarmos sentido aquela sensação de lembrar, e de sabermos que dali a alguns minutos ou horas teremos que olhar de novo para frente, e continuar vivendo.

O que importa realmente na vida?

O final do filme realmente me deixou... Um pouco emocionado, eu poderia dizer. O fato de eu adorar cachorros mesclado com uma das coisas que mais me fazem pensar, a vida, me deixou... Pensativo. Me mostrou que as pessoas amam, sentem o sentimento dito mais poderoso do universo (ou um dos), se entristecem, vivem breves momentos, e de que sempre estaremos encaminhando para um final, sem volta. Então, eu me pergunto...

O que realmente importa, na vida?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nada é eterno, é o que diz no contrato.

Como saber qua algo acabou? Que um ciclo se fechou? Como saber que aquilo se foi e não voltará mais? Como saber que não voltará (ou irá voltar) ? Como saber que algo importa para os nossos corações antes de deixá-lo ir? Como ter o gosto de saber, antes de fazer?
A vida é algo imprevisível, assim como a morte. Até porque, morrer é uma espécie de viver visto com outros olhos. Viver é morrer a cada segundo, a cada minuto. No momento do nascimento é proposto um tempo de estadia no novo lugar que acabamos de chegar, e que, inevitalvemente e debilmente aceitamos. Como um contrato que nos tira tudo, a qualquer hora, que assinamos sem saber das consequências das palavras escritas naquele pedaço de papel meio cósmico, meio do além, que vemos apenas duas vezes durante toda nossa hospedagem nesse hotel macabro, insano, e ao mesmo tempo lindo, mesmo sem sentido. Com hóspedes dignos de se matar, e outros dignos de serem eternizados. E o são, em nossos corações. Alguns preenchem amavelmente, deixando-o mais amplo... Outros fazem buracos que nunca mais irão sarar... E outros fazem curativos nos buracos feitos, que não saram, mas durante um bom período de tempo, também não sangram.
O engraçado é que, ao longo da vida, esquecemos do contrato. Ele simplesmente evapora das nossas mentes, e assim, esquecemos de que tudo que vem vai embora, e de que tudo que vem é insignificante assim como a vida em si. Damos valor e choramos por algo; mas esquecemos de que uma hora ou outra aquilo teria de ir embora. Para voltar, ou para nunca mais voltar. Esquecemos de que nascemos sozinhos, mesmo rodeado de pessoas, e de que iremos morrer, também, sozinhos. Sendo assim, fazemos nossas pilastras em cima de coisas passageiras: de pessoas, de objetos, de sonhos... E esquecemos do que é eterno, de nós mesmos. Nossas mentes. De vez em quando vem algo, ou alguém, e bate forte no nosso não já tão forte coração e diz para nos recolocarmos na linha e não se apoiar tanto em outros semelhantes. Mas o sofrimento passa, um curativo é feito no lugar da ferida, e esquecemos como um estalo, feito com os dedos indicador e dedão. Nós não nascemos para sofrer, porém sofremos, às vezes para se sentir mais vivo, às vezes... Só pelo fato de estarmos vivendo. De forma errada, mas o que importa é que estamos seguindo em frente.
Poucos lembram, poucos sabem, mas estamos sozinhos. No passado, no presente, e no futuro, iremos sempre estar sozinhos, independente de quantos amigos tenhamos, ou de quantos filhos criemos. No final, nós nos voltamos para nossa mente, e lá não tem nenhuma outra compahia a não ser nós mesmos.
Sozinhos, no nascer e no morrer e na transição deles. Porém não ligamos, e nos jogamos. Vivemos, enfim! Às cegas, porém sentindo o gosto dela. Delas. Da vida e da morte, grudadas uma na outra .
Em letras pequenas, daquelas que só se consegue ler com uma lupa, lá no canto inferior esquerdo do contrato, tem escrito, amavelmente: 'Nada, nesta vida ou na outra é eterno.'.

domingo, 13 de setembro de 2009

Er, texto... Inexplicavel.

Fuck, quando nosso coração se divide, tudo em nós se divide também. Bem, pelo menos em mim. Quando como uma bolacha cream cracker, eu parto ela em duas, e vejo os dois motivos que dividiram meu coração. Como não sei qual dos dois quero, eu os guardo: pego um pequeno pote, e ponho os dois pedaços. Um separado do outro, não sei porque.
O dilema é, o que fazer? Bem, se eu soubesse o que fazer durante toda minha vida, até agora, nos meus 17 anos, eu estaria rico e bem sucedido e muito feliz. Porém, não sei. Infelizmente. Mesmo. Porque isso iria amenizar dores em alguns corações, e evitar mais dores em outros. Ou talvez eu esteja sendo muito exagerado sobre sentimentos que sentem com relação a mim, e talvez eu não valha toda essa preocupação. Risos.
A mente diz: "Relaxa, Iago. Come os dois pedaços da bolacha. Passa manteiga em um e gelatina em outro, e manda ver". Mas meu coração diz: "Ei cara, não faz assim. Pensa nos sentimentos dos outros seu egoísta. Se decide com relação a um pedaço só, e o outro tu guarda em um canto especial de difícil acesso.". Os dois, juntos, dizem: "Talvez tu nem seja tão importante assim seu merda, talvez elas só queiram se aventurar. Pois, tu é uma boca nova que elas podem experimentar, então, tu não valhe tanto assim. Pois elas são dois pedaços de bolacha muito cobiçados, talvez.".

Bem, o Iago diz, sem ouvir nem a mente nem o coração: "Bem, foda-se. Vai estudar que é melhor, esquece os dois pedaços. Bem, eles engordam, tu não quer engordar e criar espinhas".

E Iago pensa outra coisa também, que ele quer dizer, porém não diz: "Mãe, vai pro inferno e cala a boca, quero me concentrar e escrever esse caralho de texto. Porra, nunca entende quando eu tô inspirado.".

Good night folks.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

In a fuckin bad day.

Sem muita vontade de viver. Cheguei a uma conclusão: acho que os níveis de depressão na população de qualquer inferno que seja aumenta simplesmente porque as pessoas não tem tempo pra nada. Elas são obrigadas a seguirem uma linha cronológica que a sociedade de hoje em dia impõe, e geralmente (quase sempre) não fazem o que querem. Ou, simplesmente rendem menos no trabalho ou no estudo. Ou, simplesmente perdem a vontade pra tudo. É, é muito chato.

E se, tu só por um acaso, não seguir a linha cronológica imposta, você tem grandes chances de não ser nada na vida. A não ser que tu possua algum talento nato, que ninguém (ou pouquíssimas pessoas) consiga fazer. Acho tudo isso uma sacanagem. Mas, eu devo tá assim simplesmente por tá no terceiro ano e não tá dando tudo de mim. Nem sei porque não me esforço muito, talvez esteja sem vontade, sem 'inspiração', ou coisa assim... Ou talvez eu seja só um vagabundo deprimido. LOL.

É, parei de falar merda. Vou me esforçar e estudar mais. É, issaê. Não vou ser só mais um fraco a sucumbir. Q RIMOU.

sábado, 1 de agosto de 2009

Romances Fajutos.

Sabe, eu assisto esses romances e penso: 'é tudo muito perfeito'. Digo, no filme inteiro é tudo muito bem encaixado, frases muito bem boladas e etc... Tudo muito perfeitinho. Mas dai eu penso, que nem todos os romances dão certo, e quando dão, não são toda essa perfeição que os filmes demonstram. Por exemplo, um casal pode vir a ficar junto apenas por um olhar decisivo, e nao porque aconteceu um monte de coisa antes e do nada o carinha vem e diz coisas bonitas em frases capiciosas e tudo fica maravilhosamente bem.

Esses romances são feitos para pessoas que querem fugir da realidade, que querem uma coisa perfeita e bonitinha, a qual eles não viveram. Esses romances são feitos, então, para a maioria das pessoas. Todo mundo gosta de fugir do real um pouco, de ir para um plano onde tudo é lindo e maravilhoso, com caras lindos e maravilhosos, e mulheres lindas e maravilhosas. Ah, e com frases lindas e maravilhosas, em momentos lindos e maravilhosos. Mas por trás disso tudo, estão pessoas não muito dotadas de beleza; com frases gaguejadas, porém sinceras; em momentos perfeitos por causa da sua imperfeição, momentos que muitas vezes são um pouco embaraçosos... Mas que acabam sendo maravilhosos.

Enfim, estou descascando, minha mão tá me matando, e as aulas começam segunda. Depois os sociólogos se perguntam porque as pessoas se matam. Q. Brinks.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

-Hm.

Sabe, eu observo. Observo e não chego a nenhuma conclusão. Conclusão sobre nada, nem sobre a vida, nem sobre o que eu quero, nem sobre o que vou fazer... Sobre minha simples existência. As aulas vão começar, e com elas vai voltar o sulfoco e meu automatic mode vai voltar a funcionar: escola, casa, escola, casa. E o ano vai acabar, e eu não vou ter decidido o que fazer da minha vida. Eu vejo os outros, e vejo que eles são diferentes. A questão é, no que eles são diferentes de mim? Digo, tem tantas pessoas no mundo, com tantos problemas pessoais, porque eu seria mais importante que elas?

E sabe o que eu vi? Vi como o capital modela as pessoa. Hoje, a pessoa é o que ela é pelo capital que ela tem. Eu tava pensando, e vi que não vou querer ser rico, não vou querer ter muita coisa material. Vou querer mais conhecimento... Vou me preocupar mais com a quantidade que tenho no meu interior. Mas, como eu vou conseguir isso, se eu não sei o que eu quero pro meu futuro? Pro meu emprego e tal? Eu não sou nenhum menino prodígio, e nem tenho talento algum... O que me resta é cultivar minha força de vontade. Porém não estou cultivando ela muito bem. Pensando bem, o que me resta é vontade de fazer as coisas. Tudo bem feito. Como na doutrina dos samurais.

Cara, escrever isso me deu vontade de sair. Me deu vontade de viver. Pensando bem, é só eu ter vontade, ser de bem com a vida, e vai ficar tudo bem. Siplesmente sorrir pra um passarinho que fizer cocô em cima de mim [mentira, vou jogar uma pedra nele], ou sorrir pro pôr-do-sol bonito. Quando comecei esse texto, tava meio sad, mas agora tô mais afim de viver. HAHA.